Sou a Darly, moro em Campinas, e serei a sua fotógrafa.
A minha trajetória até a fotografia percorreu vários caminhos, de alguma forma ela sempre esteve presente, e depois de muito caminhar foi que eu percebi na fotografia minha melhor maneira de expressão.
Desde menina eu cultivei um olhar observador, absorvendo histórias e criando cenários em minha mente. Eu sempre fui profundamente envolvida e afetada pela arte, e sem nomear nada, porque por muito tempo eu não acreditava que este poderia ser um cenário em que eu me incluiria, depois eu fui me dando esse lugar e percebendo como cada expressão artística me tocava de maneira única. Seja através das artes plásticas, da música, da dança, do cinema, da moda, da decoração e foi especialmente na fotografia que eu encontrei formas de me conectar, de expressar as minhas emoções, de sentir e criar, todo esse universo me levou até a fotografia do corpo de quem sente.
E foi após eu me tornar mãe, depois de ter passado por transformações profundas, de ter sido afetada de maneira grandiosa pelo gestar, parir e criar, eu comecei a questionar o meu futuro e fui atrás de significados em minhas raízes. Fui me redescobrindo na arte, na criação e na conexão com outras pessoas a essência que já me movia e me inspirava. Assim, dei espaço para a fotografia entrar definitivamente em minha vida. E mais especificamente a fotografia do feminino para o feminino, para mim fotografar mulheres é algo grandioso porque nesse ato já quebramos um mito que nos foi dito como verdade, a de que existe rivalidade feminina, eu percebo de uma outra forma, quando fazemos essas conexões, essas trocas, nós nos fortalecemos e nos empoderamos de nós mesmas, só temos a ganhar. E foi nessas trocas que eu me senti sendo vista e passei a ver o feminino mais de perto.
Hoje carrego em minha bagagem muitas histórias vividas, ouvidas e imaginadas também, viagens e experiências femininas enriquecedoras, tudo isso me proporcionaram e me proporcionam conhecimentos e sensibilidades que eu trago para a minha fotografia, e a cada dia e a cada ensaio essa bagagem só aumenta.
Cada conexão que faço com as mulheres que vêm ate mim é uma fonte de inspiração e o meu olhar vai ganhando novas formas.
Quando revelo o meu olhar aos outros estou doando parte de mim, é partilha, é estar presente.
“Mulher, me mostre como se sente
que lhe mostro como eu a vejo”
Se quiser dividir esta experiência de liberdade, de um ato de amor por si mesma e de empoderamento comigo, entre em contato
